segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sociedade Civil e vida cotidiana. Articulações das lutas sociais





            As ONGs surgiram com o intuito de apoiar os movimentos sociais nas lutas contra a exploração e a opressão. Com o passar do tempo as ONGs passaram a assumir o que era papel dos movimentos sociais.
            As causas do surgimento das ONGs são de boas intenções, porém não é suficiente, inclui dificuldades de várias ordens, como identificar fontes de financiamento, elaborar propostas consistentes, captar recursos e gerir as organizações e seus projetos.
            As ONGs enfrentam muitas criticas, mesmo trazendo benefícios para comunidade, sua atuação necessita da ocupação econômica dentro da sociedade, e isto mobiliza censuras na relação com o governo e as empresas, seu raio de atuação, isso sem mencionar a questão de apropriação indevida das relações institucionais e dos recursos. Ao mesmo tempo em que o número de ONGs cresce de forma acelerada, a taxa de mortalidade dessas instituições também é elevada. O que explica esse fenômeno? Para Michel Freller, presidente da empresa Criando, consultoria especializada em terceiro setor, "a maioria das ONGs trabalha de forma muito amadora. Mesmo sem visar lucros, devem aprender a atuar como uma empresa" considera.
            Na visão geral, para o Terceiro Setor ser “Sucesso” não é possível realizar um trabalho consistente se as atividades forem realizadas por pessoas de boa vontade, mas sem qualificação. Mas o que fazer se os profissionais são voluntários devido a vontade de doar o tempo pela causa da dor e a dedicação. A qualificação deve defender a profissionalização até como forma de efetivamente legitimar a organização pela qualidade do trabalho, tornando-a uma opção interessante de investimento social.
            As ONGs bem administradas têm mais chances de criar novas formas de gestão e geração de renda, com propostas de novos modelos econômicos, atrelados ao desenvolvimento humano. O desafio é fazer o novo ao invés de copiar o passado, nesse processo rever legislações e tornar as ONGs cada vez mais atraentes para o mercado de trabalho, fomentando sustentabilidade.


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